segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cristianismo é mono ou politeísta?

Cristo não criou o Universo e o Espírito Santo não foi crucificado. Logo, por que o Cristianismo não é Politeísta? Existe uma afirmação vaga e até carente de respaldo bíblico que Cristo, Deus e Espírito Santo são um, o que garantiria o estatus monoteísta.

Ao lembrar do politeísmo grego, onde Zeus tinha filhos e família, no Cristianismo existe um paralelo, onde Deus tem filho e Cristo tem mãe.

A palavra monoteísmo afirma que existe apenas um Deus (o meu).  
Ao pertencer a uma religião politeísta, eu acredito em vários,
(pai, filho, espírito santo).
Até, quem sabe, poderia-se sutilmente abrir um espaço na consciência 
para tolerar, aceitar e comprender que o meu Deus é bom,
mas que o Deus do meu vizinho também pode ser bom.

O desafio não é provar teologicamente o mono ou politeísmo e
e sim respeitar valores, opiniões e crenças diferentes.

Augustomeira.blog - Blogueiro de primeira viagem



sábado, 11 de outubro de 2008

O Outro Lado do Mundo da Fama

Queria compartilhar um a leitura.


Encontrei uma excelente análise sobre o mundo Fashion,
observando a subjetividade das modelos nele inserido.


Abraços,
Meira.blog - blogueiro de primeira viagem.

sábado, 4 de outubro de 2008

Outra Mentira Estatística

Ao relatar a falácia abaixo, meu amigo Fábio lembrou de outra presente em trens e metrôs da grande São Paulo.


Em um trem havia um cartaz que dizia:
Estudo estatístico comprovou que a chance de ter um enfarto é 10X menor em pessoas "que comem maçãs pelo menos uma vez ao dia".

Uma pessoa desinformada olha esta afirmação e conclui: "Maçã faz bem ao sistema cardiovascular".

Novamente temos uma conclusão falsa. Observe a reescrita da afirmação:

Estudo estatístico comprovou que a chance de ter um enfarto é 10X menor em pessoas "que compram artigos esportivos pelo menos uma vez por mês".

A conclusão de que, para diminuir a chance de ter um enfarto, basta comprar artigos esportivos uma vez por mês é falsa. O que melhora a saúde não é a compra e sim o comportamento associado, que envolve prática esportiva.  O mesmo pode acontecer no caso de se comer uma maçã por dia . Este comportamento pode estar associado a um sem número de opções saudáveis, estas sim responsáveis pelo melhor qualidade cardiovascular.

Abraços,
Meira.blog 

Como Mentir com Estatística

A famosa revista científica "Grito da Dentina" publicou em seus anais:

Cientistas americanos descobriram que 95% das pessoas que tiveram tumor no pulmão possuiam "um nível alto de bactérias" em seu corpo. Com isso concluiram que "um nível alto de bactérias" está extremamente relacionado com tumor no pulmão.

A conclusão acima é falsa. Observe a reescrita da frase:

Cientistas americanos descobriram que 95% das pessoas que tiveram tumor no pulmão possuiam "um pulmão perfeito" em seu corpo. Com isso concluiram que "um pulmão perfeito" está extremamente relacionado com tumor no pulmão.

Abraços,
Meira.blog - blogueiro de primeira viagem.


Reflexão: Bens Materiais e Espirituais.

Tradicionalmente existe uma divisão entre riquezas. A um certo grupo chamamos riquezas materiais, a outro, espirituais. Costumamos colocar no primeiro aquilo que possuímos materialmente, seja a boneca ou  o carrinho na primeira infância, a bicicleta, a TV, ou, num outro momento, aquela lista analisada pela Receita Federal.  A outro grupo, de extrema importância e difícil medida, estão os bens espirituais.  Neste grupo está o nosso carater, lembranças afetivas, maturidade,  dentre outros.  Esta divisão, certamente limitada, deixa  inúmeros itens em situação ambígua. O estudo, o aprendizado, a saúde e o corpo, por exemplo.

Ao morrermos, certamente não levaremos nossos bens materias.  O máximo que será feito é a distribuição entre os familiares.  Quanto as riquezas espirituais, um certo número de pessoas acredita poder levá-las para além da vida. 

A deteriorização do corpo e a partilha dos bens materiais é suficiente para alicerçar a crença de que estas riquezas não nos acompanharão após a morte. Por outro lado, a observação de doenças degeneratórias do cérebro mostram que o próprio espírito pode ser danificado. No caso do Alzaimer, o paciente perde suas lembranças afetivas. É incapaz de reconhecer o cônjuge com quem conviveu por trinta ou quarenta anos. 

Se as lembranças afetivas são riquezas espirituais e podem ser perdidas antes de nossa morte, vale a pena ponderar sobre a crença de que bens espirituais são eternos. 

Um abraço,
Meira.blog - blogueiro de primeira viagem!