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Software Livre é o nome dado aos programas de computador abertos. Neles, o cliente recebe, além do executável, o código fonte, tendo total acesso ao que o programa faz, podendo modificá-lo, fazer cópias, repassá-lo e mesmo vendê-lo dentro dos padrões de Software Livre. Em contraposição, temos os Softwares Proprietários ou fechados. Neles o cliente recebe um pacote fechado com o executável imutável e uma licença de uso.
Software Livre é o nome dado aos programas de computador abertos. Neles, o cliente recebe, além do executável, o código fonte, tendo total acesso ao que o programa faz, podendo modificá-lo, fazer cópias, repassá-lo e mesmo vendê-lo dentro dos padrões de Software Livre. Em contraposição, temos os Softwares Proprietários ou fechados. Neles o cliente recebe um pacote fechado com o executável imutável e uma licença de uso.
Para exemplificar, imagine que você queira descobrir por que o Word gasta 100MB de memória, ou alterar o Excel para gerar gráficos no padrão científico internacional. Word e Excel são Softwares Proprietários. Apenas os programadores da Microsoft sabem o que é de fato executado e podem alterá-los.
No caso do Software Livre, ele pode ser aberto, inspecionado, modificado, replicado. Tudo sem custo adicional.
A idéia do Software Livre costuma dar pano para manga. Defensores e contrários tomam partido e o tom do debate deixa de ser técnico e passa ao campo ideológico.
Empresários, por exemplo, sentem-se profundamente desconfortáveis com a idéia Livre. Junto ao código fonte vão todos os "segredos", as empresas entregariam a galinha dos ovos de ouro.
Os defensores lembram que, dentro da filosofia do Software Livre, o cliente pagou pela galinha e não pelos ovos de ouro. Além disso, um trabalho que demoraria anos pode ser feito em poucos dias. Os desenvolvedores do Software Livre não iniciam o projeto do zero. Eles concatenam, plugam, amarram, instanciam, uma série de Softwares/Pacotes Abertos prontos, documentados, testados e largamente utizados. O código aberto, inicialmente uma terrível ameaça, torna-se em uma gigantesca ferramenta aos desenvolvedores, tornando-os competitivos frente aos grandes monopólios.
Quanto ao usuário final, vemos uma série de receios, muitas vezes com fundamento. Qualidade, estabilidade, portabilidade, usabilidade, costume, dentre muitos, são questões que afastam o usuário final não computeiro de sistemas Software Livre, como Gnu-Linux, apesar de seu contínuo progresso nestes pontos.
Por outro lado, fatores econômicos e legais tem ajudado a difundir a idéia do Software Livre. Ao comprar um computador, deve-se somar ao custo final o valor de um sistema operacional Windows Vista, algo entre entre R$500,00 e R$1000,00. (clique aqui), um pacote Office com Word, Excel, Powerpoint, algo como R$150,00 pela versão estudante (clique aqui) e mais de R$1.000,00 pela versão profissinal (clique aqui).
Além disso seria necessário pagar por programas simples como gravador de CD-DVD, compactadores, editores, bem como pagar por Anti-Virus, PhotoShop, Gerenciador Financeiro, Gerenciador de Back-up. O não pagamento destes valores, não inclusos no Hardware, implica crime e multas pesadas. A Fiscalização da Polícia, hoje, se preocupa mais com empresas e faz vistas grossas a muitos usuários finais. Defensores do software livre constumam usar a frase: "Software Livre é Legal", que, além de ser legal no sentido bacana é legal no sentido dentro da lei.
Na comunidade do Software Livre é possivel encontrar milhares de programas, alguns largamente utilizados outros experimentais. A maioria pode ser utilizada gratuitamente. Estes softwares podem, inclusive, rodar sobre uma plataforma proprietária, como Windows ou MAC-OS. Podem ser abertos, inspecionados, estudados, replicados, modificados sem custo adicional.
Vou deixar como referências o site da Free Software Foundation (clique aqui) e o blong do Alexandre Oliva (clique aqui).
Abraços,
Augustomeira -
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