Era uma tarde ensolarada. Os que tinham carro, saiam de carro. Os que não tinham saiam a pé, de bicicleta. Os ônibus lotados, pois não foi previsto aquele rebuliço todo.
O nosso querido instituto de computação (IC), tem como política beneficiar seus alunos e professores que precisam trabalhar até altas horas. Ele fica aberto 24h/dia, 360 dias/ano. O porteiro que ia ficar no período noturno tinha acabado de entrar e estava e pânico.
- Eu vou ficar a noite aqui? sozinho? se eu sair eu levo falta!
Lembro-me de dar um pouco de suporte ao porteiro, super gente fina.
- Não seja louco, dá no pé enquanto não escureceu!
Lembro-me do porteiro passando a chave na porta principal do instituto. Momento raríssimo dado que não era natal nem ano novo.
Eu estava sem celular, mas me comuniquei com minha base (república) para resgatar outro colega, que precisa de carona.
Os mais tranqüilos davam risada: "que exagero".
Os mais sádicos jogavam lenha: "fecharam a saída Sul (saída do hospital). Tem um inimigo com metralhadora no balão principal!".
Encontrei meu colega de república, por sorte estava de carro, passamos no mercado comprar mantimentos, pois ninguém ia ser maluco de sair a noite para comer.
A saída da Unicamp foi tranquila. Um engarrafamentozinho de 20 minutos de todo dia. Éramos vítimas faceis ali, mas nada ocorreu.
Chegamos, nos trancamos, comemos e ligamos a TV na esperança que a situação melhorasse.
Isso não é Iraque, Israel, etc. Campinas, SP.
Quem estava lá, se lembra!
Abraços,
Augustomeira - blogueiro de primeira viagem.
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